Francisco Oliveira e Tomás Melo Gouveia, do Clube de Golfe de Vilamoura, venceram pela primeira vez o Campeonato Nacional de Pares, cuja 29.ª edição foi organizada pela Federação Portuguesa de Golfe (FPG) no Guardian Bom Sucesso Golf, no concelho de Óbidos.
A dupla algarvia liderou a tabela desde o primeiro dia e, apesar de uma segunda volta não tão bem conseguida, triunfou com uma vantagem de 4 pancadas sobre Martim Baptista e João Costa.
Tomás Melo Gouveia e Francisco Oliveira totalizaram 147 pancadas, 3 acima do «par», após voltas de 70 e 77, enquanto João Costa e Martim Baptista agregaram cartões de 76 e 75 para um resultado final de 151 (+7).
Tomás Melo Gouveia tem estado a viver meses de glória com os triunfos na Taça da Federação Portuguesa de Golfe /BPI em 2016, no Campeonato Nacional Absoluto (Amador) Peugeot e, ainda em 2017, no 3.º Torneio do Circuito FPG, merecendo o convite da FPG para o Open de Portugal @ Morgado Golf Resort, onde competiu ao lado da elite de profissionais do European Tour, entre os quais o seu irmão mais velho, Ricardo, o n.º 1 português.
“Já tinha jogado com o Francisco noutro Campeonato Nacional de Pares, em Santo Estêvão, em 2015, e gosto muito de jogar com ele. É um grande amigo meu e é sempre bom jogar com um bom amigo. Ficámos em 2.º lugar nesse ano e era este título que nos faltava obter juntos. Tínhamos o objetivo de ganhar este torneio há algum tempo”, disse o mais jovem dos Melo Gouveia.
Tomás chegou a empregar-se na sua área de gestão, numa empresa em Lisboa, mas, entretanto, está finalmente a encarar a sério a possibilidade de uma carreira profissional como jogador de golfe.
“O meu estágio já acabou e agora estou a dedicar-me a cem por cento ao golfe, com o objetivo de tornar-me profissional no final do ano”, disse, desejoso de seguir as pisadas de Ricardo Melo Gouveia.
Já Francisco Oliveira tem brilhado este ano no circuito universitário americano, onde venceu um torneio (o Skyhawk Invitational, o seu 4.º título de carreira nos Estados Unidos) e foi eleito jogador do ano pela Appalachian Athletic Conference (AAC), a liga de universidades norte-americanas situadas nos Estados do Tennessee, Kentucky, Geórgia, Carolina do Sul, Carolina do Norte e Virgínia.
“Ainda me falta um ano e meio lá [na Geórgia]. Agora, pela seleção nacional não tenho nada previsto, pelo que vou competir por minha conta em Portugal e no final de julho, em princípio, na Bélgica, Alemanha e Inglaterra”, disse o golfista.
Em setembro, se os dois jogadores estiverem disponíveis para representar Vilamoura no Campeonato Nacional de Clubes Solverde, o treinador Joaquim Sequeira passará a ter esta opção como par.