
Sistema eCall é obrigatório a partir de 31 de março em todos os veículos ligeiros novos
A partir do próximo dia 31 de março de 2018, todos os novos veículos automóveis ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros que forem vendidos, têm de vir equipados com um sistema capaz de realizar chamadas de emergência "112" em caso de acidente, sistema eCall, cuja decisão, recorde-se, foi aprovada em 2013 pela União Europeia.

"Um sistema eCall operativo em todo o território da União Europeia representa uma grande evolução ao nível da segurança rodoviária. Os cidadãos europeus podem ter a certeza de que este sistema vai contribuir para reduzir o número de mortos e feridos nas nossas estradas", afirmou naquela época António Tajani, um dos comissários europeus.
Apesar de aprovada em 2013 pela União Europeia, o Parlamento Europeu só aprovou esta medida em 2015, pelo que só agora, é que a obrigatoriedade dos veículos automóveis ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros, passa a vigorar, o que significa dizer que o sistema terá que fazer parte do equipamento de série.
Entretanto, os deputados do Parlamento Europeu nomearam um comissão para avaliar, nos próximos três anos, a possibilidade do sistema eCall poder ser associado a outro tipo de veículos, como autocarros e veículos pesados de transporte.
Diga-se em abono da verdade que o sistema está longe de ser uma novidade, tanto mais que muitas marcas já o propõem como equipamento de série ou opcional, caso da Citroën, Ford, BMW, Mercedes, Opel, entre outras, sendo possível fazer um chamada de emergência para o 112 em caso de acidentes graves. Com efeito é de realçar que este processo tem demorado a chegar ao ideal, em virtude das negociações com as operadoras de telemóveis, sendo certo que as informações fornecidas podem determinar o tipo de operação de salvamento que deve ser mobilizado.
Saliente-se que o sistema está montado, mas é necessário contar com a capacidade de resposta dos serviços de emergência nacionais, que no caso de Portugal, passa pelo INEM, sendo necessário ultrapassar algumas burocracias das operadoras de comunicações e serviços de emergência.