
Caçadores vão fazer vigilância ativa da floresta
Os caçadores vão fazer vigilância ativa da floresta, integrados num protocolo hoje assinado entre o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e as Organizações do Setor da Caça (OSC) – a Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, a Federação Portuguesa de Caça e a Associação Nacional de Proprietários Rurais, informa em comunicado o Gabinete do Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, acrescentando que estas organizações abrangem cerca de 5 mil zonas de caça, que cobrem todo o território nacional.
O objetivo do protocolo é estabelecer a forma de cooperação destas entidades, cujos associados (2 caçadores por associação) passarão a ter números de telefone registados junto das autoridades, para que os seus alertas sejam reconhecidamente credíveis e permitam uma intervenção mais imediata. O ICNF fornece os dísticos de identificação para as respetivas viaturas e coletes refletores com o logotipo da campanha “Cada Caçador, um Vigilante”.
Esta iniciativa, que decorreu na Companhia das Lezírias, contou com a participação do Secretário de Estado das Florestas, Miguel Freitas e do Ministro da Agricultura, que sublinhou “a importância desta disponibilidade, multiplicadora do exército de vigilantes da floresta e que demonstra o papel importante que os caçadores desempenham na ocupação do território rural”.
A par desta nota, um Ministro dirigiu um “forte apelo aos agricultores e aos produtores florestais para que observem todas as condições de segurança na utilização de maquinaria e respeitem escrupulosamente a proibição do uso do fogo”.
Luís Capoulas Santos alertou para as condições meteorológicas que se aproximam rapidamente e que “implicam que todos tenhamos um enorme sentido de responsabilidade nos nossos comportamentos, por forma a conseguir evitar a propagação de incêndios”.
Nessa medida, recorda-se que é proibido:
· Fazer fogo de qualquer espécie;
· Fumar nos espaços florestais
· Realizar queimas de sobrantes, lixos ou queimadas de matos ou restolhos;
· Lançar balões ou foguetes;
· Fazer barbecues e churrascos;
· Usar quaisquer máquinas florestais ou agrícolas, alfaias de corte ou com qualquer mecanismo que possa produzir faúlhas ou transmitir temperaturas elevadas à vegetação por contacto;
· Usar equipamentos de corte de vegetação ou máquinas de combustão interna sem tapa chamas, nomeadamente na conservação das bermas ou na exploração florestal/agrícola;
· Deitar pontas de cigarro para o chão ou, em particular, pela janela da viatura em viagem;
· Fazer trabalhos de manutenção de máquinas que impliquem corte, soldadura ou qualquer tipo de aquecimento metálico, em espaço rural e em particular nas bermas das rodo e ferrovias;
Por último:
· Evite estacionar a viatura em locais com ervas secas;
· Ligue para o 112 sempre que detetar uma coluna de fumo que lhe pareça recente;
· Através do 808 200 520 poderá obter informações sobre atividades proibidas.