“A Rapariga que Roubava Livros”, de Markus Zusak, é o livro escolhido para debate no Clube de Leitura da Biblioteca Municipal de Silves, no próximo dia 29 de outubro, pelas 18h30, cuja sessão têm uma duração aproximada de 1h30m e consiste num debate informal e descontraído em torno do título sugerido.
A única condição para participar no “Clube de Leitura” é ser leitor inscrito na Biblioteca Municipal e entregar uma ficha de inscrição própria, tendo para mais informações, disponíveis o telefone 282 440 899 e o endereço de correio eletrónico [email protected].
SOBRE O LIVRO “A RAPARIGA QUE ROUBAVA LIVROS”
(Obra incluída no Plano Nacional de Leitura; Livro recomendado para o 9º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada)
Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito ativa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adoção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura.
SOBRE MARKUS ZUSAK
Markus Zusak, 1975, Austrália. Cresceu a ouvir histórias sobre a II Grande Guerra, sob a perspetiva da Alemanha, o país natal da sua mãe. Com a publicação de A Rapariga Que Roubava Livros, a crítica internacional tanto da Austrália como dos Estados Unidos considerou-o como um fenómeno literário e um dos mais inovadores e poéticos romancistas da atualidade. Aos trinta anos este é o seu quinto livro e foi já galardoado com diversos prémios Sobre ele Zusak diz que «Quis escrever algo completamente diferente do que tinha feito antes». Vive em Sydney.