O deputado Paulo Sá (PCP), eleito pelo Algarve, reafirmou a necessidade de um novo cais de embarcações marítimo-turísticas em Vila Real de Santo António, pois o atual está degradado e já só serve para atracação fora da hora de serviço.
O novo cais flutuante que liga as carreiras fluviais entre Vila Real de Santo António e Ayamonte foi inaugurado em abril deste ano, ocasião em que a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, anunciou que a intervenção no segundo cais da frente ribeirinha vila-realense, destinado às embarcações marítimo-turísticas, seria realizada pela Docapesca e teria um custo de 200 mil euros.
O parlamentar algarvio, que já tinha questionado o governo sobre a matéria em outubro de 2016, salienta que, até à data, “não se realizaram quaisquer obras no cais das embarcações marítimo-turísticas, cuja degradação se acentuou ao ponto de deixar de poder ser utilizado por essas embarcações”.
Segundo descreve Paulo Sá, no requerimento agora enviado ao governo, o cais está “efetivamente muito degradado e está inclusive em risco de afundar”, sendo utilizado, atualmente, apenas para atracação, fora do horário de serviço, da embarcação da Empresa de Transportes do Guadiana, concessionária da carreira fluvial.
O deputado do PCP quer saber como justifica o governo que o cais das embarcações marítimo-turísticas de Vila Real de Santo António “tenha chegado a um tal estado de degradação que ameaça afundar”.
Paulo Sá também questionou a ministra sobre o prazo de realização da intervenção de reabilitação do cais e sobre a alternativa oferecida à Empresa de Transportes do Guadiana para a atracação da embarcação que faz a carreira fluvial entre Vila Real de Santo António e Ayamonte.