
Sindicato Independente dos Médicos acusa governo de discriminar Algarve
O secretariado regional do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) acusou hoje o governo de tratar o Algarve de forma discriminatória, por não ter atribuído vagas para especialidades carenciadas no Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA).
O sindicato diz ter reagido com “surpresa e preocupação” à não atribuição pelo Ministério da Saúde de vagas carenciadas para as especialidades de Pediatria e Obstetrícia no CHUA, “colocando em risco o atendimento das grávidas no Algarve”.
Segundo o SIM, a Maternidade de Portimão está “em risco de fechar” por falta de pediatras e a Obstetrícia tem falta de 18 médicos nos seus quadros, além de não ter profissionais para assegurar mais de 50% da escala de Urgência.
“Esta situação incompreensível e discriminatória para a região do Algarve na atribuição de vagas carenciadas ocorre também com outras especialidades, como é o caso da Ortopedia, que possui apenas 7 dos 23 médicos necessários no quadro”, acrescenta a estrutura sindical.
“O Algarve não aceita ser tratado pelo Governo desta forma discriminatória e exige que estas especialidades extremamente carenciadas no CHUA sejam incluídas no mapa de vagas carenciadas do presente ano”, conclui o SIM.