“Virose”, estupidez natural, ou o quê?
Deparo-me regularmente com comentários que surgem nas redes sociais, normalmente associados a notícias publicadas na comunicação social online, informando acerca da nomeação de dirigentes para o setor público e/ou governamental, aos quais hoje decidi dar alguma atenção. Não porque o mereçam, mas porque esse tipo de "virose" deve ser tratada para não afetar mais negativamente a nossa sociedade, à qual pertencemos e temos o dever de proteger.
Tais comentários, normalmente produzidos gratuitamente sem que estejam associados diretamente ao comentador, ou que a ele lhe digam diretamente respeito, deixam transparecer essa espécie de "virose", composta de frustração, inveja, ignorância e até de estupidez natural, que redundam em profundas asneiradas, nada edificadoras do ponto de vista social.
Como exemplo, veja-se a nomeação de determinado indivíduo para um cargo público, a qual, é quase certo e sabido, vai ser 'analisada' e comentada por alguém desse género, como se quem está a nomear tivesse que pedir autorização ao comentador, ou se a nomeação tivesse que incidir noutra figura (na sua por exemplo) e não na pessoa nomeada.
Ou seja, por dá cá aquela palha, tudo comentam e criticam, creio que sempre sem qualquer fundamento, simplesmente criticando por criticar e nada mais que isso. E o mais curioso, normalmente, é que quanto mais popularidade o nomeado tiver, mais críticas antecipadas lhe irão cair em cima, acusando-o à partida de incompetente para o cargo que está a ser nomeado.
Ora, esse tipo de comentários, a meu ver, apenas revelam frustrações ocultas, insatisfações na carreira, incompetência cultural, profissional e outras, inveja, dor de corno, etc... Mas, o mais grave ainda, é que induzem outras pessoas (mais bem formadas) em erro, ou conduzem-nas a raciocínios malignos, semelhantes à "virose" protagonizada pelo autor dos descabidos comentários, às vezes até feitos anonimamente ou sob a capa de um pseudónimo.
É pena que hajam pessoas assim.