Futuro está na diversificação produtiva e turismo de excelência, regredindo a massificação
A Algfuturo informa em comunicado que ontem teve uma importante reunião por videoconferência com a Secretária de Estado do Turismo, Rita Martins, na qual foi debatido o Plano Económico para o Algarve, cujo membro do Governo congratulou-se com a iniciativa da União Empresarial, bem como com as propostas apresentadas e disponibilidade para a cooperação.
Nesse sentido, a União Empresarial do Algarve vai empenhar-se na maior divulgação dos apoios comunitários conforme repto lançado por Rita Marques, enquanto que por outro lado, a Algfuturo manifestou considerar fundamentada a sua futura participação nos órgãos do setor, salientando também o esforço dos membros do Governo do Ministério da Economia, face à crise instalada.
O Encontro veio na sequência da audiência pedida ao Ministro da Economia, tendo o presidente da Algfuturo, José Vitorino, registado a prontidão da sua marcação por aquele Ministério e agradecendo em nome dos dirigentes e sócios da associação os elogios feitos ao documento numa altura decisiva de resistência e desafios do futuro para o Algarve.
Os documentos haviam sido enviados para apreciação do Governo na passada semana, sendo agora enfatizados que o estado de espírito dos empresários é de grande preocupação, mas ao mesmo tempo determinados em cooperar para manter a atividade e garantir as grandes medidas estruturais do Plano: ÁGUA; SEGURANÇA; HOSPITAL CENTRAL; PROGRAMA PARA ZONAS DE BAIXA DENSIDADE; FIM DAS PORTAGENS NA VIA DO INFANTE E FERROVIA ALGARVE/ANDALUZIA.
Foi exposta a circunstância do Algarve ser a região do país em que os empresários têm os prejuízos mais elevados, onde é maior a descapitalização das empresas, desemprego e fome em muitos lares.
Por isso, afirmaram, o Algarve deve receber apoios em função da sua especificidade e dos muitos atrasos em infraestruturas fundamentais e dos fortes desequilíbrios.
Destaca-se a posição da Algfuturo por uma maior pujança e representatividade na economia regional, da agricultura, mar e pescas, digitalização e novas tecnologias e Programa para as zonas de baixa densidade.
Contudo, porque o turismo influencia cerca de 70% da economia e sociedade têm de ser tomadas medidas para o tornar mais competitivo, assente na excelência do alojamento e serviços, novos produtos, maior promoção junto dos países, regiões e estratos sociais com maior poder de compra.
Em síntese, para bem de todos é preciso fazer regredir o turismo de massas, com mais competitividade e rentabilidade, melhores salários, menor sazonalidade, defesa do ambiente, etc.
É preciso requalificar, controlar o caravanismo e quanto a novo alojamento só de grande qualidade e em zonas de baixa densidade.
Pela Algfuturo, participaram José Vitorino, José Lourenço Santos e Rui Sá Fernandes, sendo reclamada uma RTA com mais meios e competências, reforço promocional forte no pós-vírus, revisão de algumas linhas de apoio financeiro e garantia de atuação das forças da ordem perante desacatos em geral e empreendimentos turísticos em particular.