O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, foi inoculado esta sexta-feira (19) com a primeira dose da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19, e encorajou a população do país a fazer o mesmo.
Boris Johnson, atualmente com 56 anos, segundo uma notícia publicada no SputnikNews Brasil, recebeu a vacina no mesmo hospital em que foi internado na UTI há quase um ano, depois de ter contraído o vírus, tendo à data ficado seriamente doente.
"Eu literalmente não senti nada. Foi muito bom e muito rápido", disse o primeiro ministro britânico, após receber a injeção no hospital St. Thomas, na capital do país.
"Eu peço a todos: quando vocês receberem uma notificação para serem vacinados, por favor, façam isso. É o melhor para vocês, para as suas famílias e para todo o mundo", acrescentou Johnson.

Segundo a mesma fonte, o Reino Unido quebrou hoje (19) o seu recorde de doses administradas num único dia da vacina contra o coronavírus. Quase metade dos adultos do país já receberam pelo menos uma dose, o que coloca o país entre os mais avançados do mundo na vacinação contra a Covid-19.
Johnson recebeu a sua injeção no mesmo dia em que diversos países europeus retomaram a aplicação de doses do imunizante da AstraZeneca, depois que a agência reguladora europeia assegurou que a vacina é "segura e eficaz", e que os seus benefícios superam os riscos, apesar dos relatos de formação de coágulos em algumas pessoas após a inoculação.
Taxa de infeções em decréscimo
De referir ainda que o Reino Unido registou 101 mortes e 4.802 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, segundo divulgou o governo britânico, ao indicar também que o índice Rt encontra-se num intervalo entre 0,6 e 0,9.
Na atualização semanal, as autoridades britânicas registaram um aumento ligeiro do índice de transmissibilidade efetivo (Rt), que na semana passada estava entre 0,6 e 0,8, o que mostra que a taxa de decréscimo nas infeções está a desacelerar.
Na quinta-feira tinham sido notificadas no Reino Unido 95 mortes e 5.343 casos. De acordo com os dados, a média dos últimos sete dias é de 98 mortes e 5.600 infeções.