Desde 31 de janeiro, data em que voltou a vigorar controlo temporário entre os dois países.
Mais de 6.100 pessoas, mil das quais em Castro Marim, foram impedidas de circular nas fronteiras entre Portugal e Espanha desde 31 de janeiro, data em que voltou a vigorar o controlo temporário devido à pandemia, revelou o Ministério da Administração Interna (MAI).
Num comunicado de balanço sobre o controlo nas fronteiras terrestres devido à covid-19, o MAI refere que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) controlaram, entre 31 de janeiro e 03 de abril, um total de 786.829 cidadãos e 682.2456 viaturas nos pontos de passagem autorizados (PPA).
Segundo o MAI, dos 786.829 cidadãos controlados, 6.141 foram impedidos de circular pelos pontos de passagem autorizados.
Castro Marim foi o terceiro PPA com maior número de recusas
O ministério tutelado por Eduardo Cabrita precisa que os três pontos com maior número de recusas de circulação foram os de Valença (2.080), Caia (1.272) e Castro Marim (1.090).
O MAI refere também que o PPA de Valença, Viana do Castelo, foi aquele que controlou o maior número de cidadãos, um total de 298.423. Seguiram-se Vilar Formoso (127.018), Vila Verde da Raia (101.258), Caia (83.988) e Castro Marim (55.211).
A GNR controlou 682.245 viaturas, 292.680 das quais pesados de mercadorias e 389.565 viaturas ligeiras. Foram reencaminhadas nos pontos de passagem não autorizados 238 viaturas para os PPA.
O Ministério da Administração Interna anunciou que o controlo de pessoas nas fronteiras terrestres e fluviais entre Portugal e Espanha vai manter-se até 15 de abril devido à pandemia de covid-19.
A circulação entre Portugal e Espanha nos 18 PPA está limitada ao transporte internacional de mercadorias, de trabalhadores transfronteiriços e de caráter sazonal devidamente documentados, e de veículos de emergência e socorro e serviço de urgência.