
Algarve é o quarto melhor local do mundo para trabalhar remotamente
O Algarve ocupa o quarto lugar da tabela dos melhores locais para um nómada executivo viver, com Lisboa no primeiro lugar, de acordo com um relatório da consultora imobiliária internacional Savills – Savills Executive Nomad Index.
À medida que a pandemia entra numa nova fase, com uma diminuição considerável das restrições que vigoraram nos últimos dois anos, o local de trabalho registou também uma mudança de paradigma: passou de um espaço de trabalho onde os colaboradores se sentam frente aos ecrãs para um novo modelo adaptável, que se centra na promoção da ligação humana, do bem-estar e da criatividade, gerando maior produtividade, novas oportunidades e novas experiências para os colaboradores.
Se Lisboa era já, no período pré-pandemia, um destino de eleição para os nómadas digitais, agora, o clima de sol e praia, associado a um custo de vida competitivo, constituem “fatores aliciantes” que têm atraído talentos qualificados à capital.
No entanto, diz o estudo, existe outra região em Portugal que também dá cartas na realidade do trabalho remoto.
Clima e praias atraem no sul de Portugal
O Algarve ocupa a quarta posição da lista, depois de Miami (segundo lugar) e Dubai (terceiro), “oferecendo muitos dos mesmos benefícios de Lisboa, nomeadamente o clima característico do sul de Portugal e as suas magníficas praias que não deixam ninguém indiferente”.
“O nómada moderno executivo é proprietário de uma ‘villa’ no Algarve ou de um condomínio em Miami, assiste a chamadas online a partir do seu ‘home office’ e embarca num voo com destino a Londres, Nova Iorque, ou Genebra para participar na reunião trimestral de direção", refere Paul Tostevin, chefe da Savills World Research.
“Desde que existam boas ligações em termos de viagens e que a Internet de alta velocidade seja fiável, os indivíduos e as famílias estão motivados para se relocalizarem e estão a priorizar a saúde, o bem-estar e o estilo de vida em geral”, acrescenta.
O Savills Executive Nomad Index analisa e classifica 15 destinos para colaboradores que exercem funções de forma remota. Todos os que adotam este modelo de trabalho usufruem de um programa de vistos de nómadas digitais ou, no caso dos Estados Unidos e países europeus, fazem já parte de um bloco económico que permite a livre circulação de pessoas para viver ou trabalhar.