
Encontro Portugal AVC realiza-se em São Brás de Alportel
A Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos promove o “Encontro Portugal AVC – Juntos Para Superar!”, no dia 28 de maio, pelas 14:30 horas, em São Brás de Alportel.
A ação, realizada em parceria com o Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul, que faz parte do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve, junta sobreviventes, familiares, cuidadores e profissionais de saúde para abordar “a importância da reabilitação multidisciplinar, quer logo após o AVC, quer no reconhecimento de que há uma vida após o AVC, que merece ser vivida com qualidade”.
“Não é por acaso que, logo no título, chamamos a este encontro ‘Juntos para Superar!’ Apesar de não haver dois AVC iguais, assim como dois processos de reabilitação iguais, queremos envolver todas as pessoas neste esforço: ultrapassar o AVC, mesmo que seja ‘contornando’ eventuais limitações, porque a vida continua para todos”, explica António Conceição, presidente da Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos.
“Claro que os sobreviventes e as famílias podem-se deparar com sequelas ‘visíveis’ e outras menos, até mesmo no âmbito da saúde mental e outras complicações de saúde específica. Com este encontro pretendemos criar um espaço para o debate de temas e a partilha de experiências de testemunhos, que possam ser mais uma importante ajuda para os participantes”, acrescenta.
Em contínua interação, além da partilha de testemunhos, a iniciativa vai contar também com a participação de profissionais de saúde, e vai abordar temas relevantes como «Reabilitar para integrar», «O AVC na família e a importância do cuidador», «A intervenção da Medicina Geral e Familiar na fase crónica», «A depressão pós-AVC: estratégias para a evitar e/ou combater e recuperar a autoestima» e «A fadiga crónica no sobrevivente de AVC: como viver com ela?».
A participação nesta iniciativa é gratuita, mediante inscrição aqui, no qual também pode encontrar o programa completo.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), com cerca de 25 mil episódios de internamento por ano, é a maior causa de incapacidade em Portugal, atingindo todas as idades e géneros. Pode ocorrer como resultado de uma oclusão ou de uma rotura de um vaso sanguíneo cerebral, levando a que uma parte do cérebro sofra lesões, por não lhe chegar o sangue com oxigénio e glicose necessários.
Dependendo da zona afetada, a pessoa poderá ficar subitamente com limitações, como por exemplo, movimentar uma parte do corpo, ter dificuldade na comunicação, entre outras a nível cognitivo ou emocional.